quinta-feira, 12 de julho de 2012

Conheça Fernando Lira e sua opinião sobre teatro infantil e seu papel na construção cultural das crianças.


Natural de Sobral (CE), formado em Engenharia Elétrica pela UFC (1985), mestre em Controle e Processo pela PUC-RJ(1990), graduado em Comunicação Social UFC(2000), mestre em Comunicação e Semiótica PUC-SP(2003), com dissertação defendida na área teatral ligada à comédia, estudou no curso de formação de atores do TUCA(Teatro Universitário da PUC-SP), doutor no Curso de Artes Cênicas da UFBA, professor do curso de Artes Cênicas do CEFETCE, e coordena, nessa instituição, o Grupo de Pesquisa em Comicidade e Riso. Dramaturgo autodidata, Fernando Lira Ximenes (Foto) vem, desde 1998, atuando no cenário cearense como autor, ator e, algumas vezes, diretor de teatro.

Versátil, tanto escreve para o teatro adulto, como para o infantil, e tem tido sempre muitas de suas peças encenadas para ambos os públicos. De bem com o público, já se viu premiado em categorias diversas como, autor de texto original, conjunto de trabalhos, ator revelação, projeto de produção teatral. Em 2005, publicou seu primeiro livro de peças teatrais, O NARIZ DA MADAME e outros esquetes.
Fernando Lira defende que a dramaturgia infantil não deva ser utilizada como mera atividade pedagógica, mas que possa sim se tornar uma obra de arte. "O teatro infantil é uma obra de arte. Muitos pais querem levar o filho, para que a gente dê uma mensagem moralista, mas a gente tem evitado isso, embora às vezes, confesso, cometa deslizes. Mas muitas peças dialogam inclusive com os pais. O importante é fazer do teatro, uma experiência lúdica e estética", pondera.

Ao garantir que o teatro infanto-juvenil se consolide como obra de arte, Fernando Lira acredita estar formando um público apreciador de teatro. O importante é conquistar o público para as artes cênicas, independente de a história ser bonitinha, agradável, divertida ou pedagógica. "Se a criança ficar presa apenas à história, ela perde um pouco da magia do teatro. O público deve ser conquistado pela encenação e pela teatralidade, não apenas pela trama".

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