A expressão foi cunhada por Martin Esslin, que fizera dela o título de um livro sobre o tema, publicado pela primeira vez em 1961 e posteriormente revisto em duas edições. A terceira e última edição foi publicada em 2004,com um novo prefácio do autor no opúsculo. Na primeira edição de "O Teatro do Absurdo", Esslin viu o trabalho desses dramaturgos relacionado pelo amplo tema do absurdo, empregando "Teatro do Absurdo" de maneira similar à que Albert Camus utilizava o termo. As peças dariam a articulação artística da "filosofia" de que a vida é intrinsecamente sem significado, como ilustrado em sua obra "O Mito de Sísifo". Embora o termo seja aplicado a uma vasta gama de peças de teatro, algumas características coincidem em muitas das peças: uma ampla comédia, muitas vezes semelhante aoVaudeville, misturada com imagens horríveis ou trágicas; personagens presas em situações sem solução, forçados a executar ações repetitivas ou sem sentido; diálogos cheios de clichês, jogo de palavras, e nonsense; enredos que são cíclicos ou absurdamente expansivos; paródia ou desligamento da realidade e o conceito de well-made play ('peça bem-feita). Na primeira edição (1961), Esslin apresentou os quatro dramaturgos que definiriam o movimento como sendo Samuel Beckett, Arthur Adamov, Eugène Ionesco, e Jean Genet, e em posteriores edições, acrescentou um quinto dramaturgo, Harold Pinter, embora cada um desses escritores tivesse preocupações e técnicas únicas, que vão além do termo "absurdo". Outros escritores que Esslin associava a esse grupo incluem Tom Stoppard, Friedrich Dürrenmatt, Fernando Arrabal, Edward Albee, e Jean Tardieu.
Os seus representantes mais importantes são, além dos já citados, Ionesco, Georges Schehadé, Antonin Artaud e Jacques Audiberti, na França, Günther Grass e Wolfgang Hildesheimer, na Alemanha.
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